O trio formado pela Dra. Jacqueline Cid Cruz, pelo Professor Dr. Pedro Lopes Ferreira e pelo Doutor Artur Jorge Correia são os vencedores da primeira edição do Prémio Melhor Artigo Científico da Revista da Ordem dos Médicos.
“Avaliação da qualidade de vida dos pacientes com o VIH/SIDA”, publicado na edição nº 26 da III Série da ROMC (janeiro de 2021), páginas 6 a 17, é o título do artigo científico que garantiu o primeiro lugar aos três médicos: a Dra. Jacqueline Cid Cruz (médica-clínico geral, mestre em Gestão e Economia da Saúde pela Universidade de Cabo Verde), o Dr. Pedro Lopes Ferreira (professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra) e o Doutor Artur Jorge Correia (mestre em Saúde Pública e Doutor em Saúde Internacional.
O objetivo dos autores ao escrever tal artigo científico era avaliar a qualidade de vida de pessoas que vivem com VIH inscritas na Consulta de Imunodeficiência da Delegacia de Saúde e dos Centros de Saúde de São Vicente e a conclusão a chegaram é que “a SIDA, enquanto doença crónica com tratamento contínuo e prolongado, afeta vários aspetos da vida das pessoas com VIH, com numerosas consequências biopsicossociais. Provoca impacto importante em vários domínios da qualidade de vida, requerendo para a sua avaliação e intervenção a existência de conhecimento e compreensão das diferentes variáveis que podem ter influência negativa na qualidade de vida desses indivíduos”.
Classificados no segundo e terceiro lugar ficaram, respetivamente, a Dra. Albertina Lima, com o artigo científico “Perfil dos pacientes com acidente vascular cerebral no serviço de urgência – Cidade da praia”, e a dupla Dra. Linette C.M.F. D. Andrade/Dr. Paulo J.P. Almeida, com o artigo científico “Síndrome da trombose e trombocitopenia induzida por vacinas”.
A cerimónia de entrega do Prémio Melhor Artigo Científico ROMC decorreu no Mindelo, ilha de São Vicente, no final de setembro, no âmbito do V Congresso Internacional da Ordem dos Médicos, que aconteceu naquela cidade sob o lema “Inovar para aumentar o acesso a saúde”.