Um caso de paludismo importado foi registado na cidade do Porto do Novo, Santo Antão. Trata-se de um cidadão da costa ocidental africana que fixou residência no bairro de Abufadouro. Entretanto, a Câmara Municipal do Porto Novo e a Delegacia de Saúde, em parceria com associações de cariz social, levam a cabo campanhas de limpeza para reforçar a luta anti vetorial nessa urbe.
De acordo com as autoridades sanitárias, o caso de paludismo foi registado em meados de julho, quando o cidadão proveniente, provavelmente, da Nigéria recorreu aos serviços de saúde com sintomas de paludismo, que acabou sendo confirmado.
No entanto, para evitar o surgimento de casos autóctones da doença, a Câmara Municipal do Porto Novo e a Delegacia de Saúde estão a realizar campanhas de limpeza nos diferentes bairros da cidade do Porto Novo, com o apoio de associações locais.
Devido às carências de saneamento básico, Porto Novo é uma cidade de risco. Além do vazamento de esgotos em alguns pontos por causa da saturação da rede de esgotos, o sistema de recolha de lixo é deficiente, pois muitas das viaturas destinadas a fazer esse serviço estão avariadas.
A edilidade tem recorrido a meios alternativos para minimizar a situação, mas são muitas as queixas dos munícipes em relação ao cheiro nauseabundo e ao surgimento de focos de mosquitos sobretudo nos bairros periféricos.
A Direção Nacional da Saúde garante, entretanto, que a situação do paludismo está “controlada”. Nos últimos dias, assegura a DNS, não se registou nenhum caso, mas exorta a população a manter-se alerta, contribuindo para a redução dos focos de mosquitos e a eliminação de águas paradas e lixo.
FONTE: SAPO c\ Inforpress