A Delegacia de Saúde de Santa Catarina, na ilha de Santiago, está a promover nestes dias uma campanha de sensibilização sobre o paludismo, em parceria com a Comissão de Combate ao Sida. No terreno estão dezenas de agentes de saúde da Região Sanitária de Santiago Norte que, através de visitas porta-a-porta, informam as populações acerca dos meios de combate a esta e outras doenças, como dengue e Zica.
No passado dia 13, como acontece todas quintas-feiras desde que iniciou a campanha, os técnicos estiveram na localidade de Mato Sanches para fazer a pulverização e colocar abate nas águas para consumo, gambusia nos tanques agrícolas e gasóleo nas águas paradas. Nesta localidade, disse o técnico Jailson Lopes em declarações à Inforpress, a situação já está praticamente controlada. Nas casas visitadas não se encontrou quaisquer vestígios de larvas.
Entretanto, todos os dias duas equipas dividem-se por diversos pontos do concelho de Santa Catarina. “Se todos colaborassem, agora que se aproxima a época da chuva poderíamos ter 80 por cento do trabalho bem feito. A população tem que colaborar para que tenhamos um Cabo Verde livre de mosquitos”, disse Jailson Lopes, assegurando que estão a passar informações sobre que medidas tomar para prevenir a proliferação dos mosquitos.
O grupo de técnicos ao serviço desta campanha cresceu entretanto na segunda-feira, 17, com a inclusão de mais 50 agentes para que mais comunidades sejam sensibilizadas para a luta contra os mosquitos vectoriais. “Neste ano, ainda não temos nenhum caso, nem importado e nem autóctone, mas no ano passado tivemos cinco casos importados. Estamos a fazer de tudo para eliminarmos os mosquitos vectoriais”, afirmou o enfermeiro José Maria Carvalho.